3 jogos caros que não tiveram uma boa recepção

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Na hora de fazer um jogo, caro leitor, cada centavo conta, e assim é que as coisas funcionam em tudo no meio corporativo. Cada centavo é contado como custo de produção TUDO MESMO!

As horas de trabalho dos funcionários envolvidos, os softwares utilizados, cada gota de café consumido, todos rolos de papel higiênico gastos, os custos com marketing e propaganda, e também todas as pesquisas de recepção de mercao. Isso tudo faz o montante do custo final de um jogo, e isso as vezes sai bem caro, e como nem toda empresa é Rockstar, e nem todo jogo é GTA V, estas empresas estão sujeitas a grandes quedas, assim como qualquer outra de qualquer outro ramo, que vende qualquer outro tipo de produto.

Juntamos algumas das maiores falhas de produção da história do mundo dos games, e vamos mostrar agora pra vocês o enorme prejuízo que elas tiveram.

Boa leitura!

3. Beyond: Two Souls


Valor estimado de produção: $27.000.000,00

Sim, podemos acreditar que boa parte dessa dinheirama toda foi para o cachê de Willem Dafoe, e o restante foi para Ellen Page e a produção do jogo.

Utilizando captação faciais e de movientação, além de ostentar lindos gráficos e atuações de premiados atores (o que leva a receita do jogo pras alturas), o jogo conta a complexa história de uma garotinha que tem um fantasma como bicho de estimação e lá pras tantas é alugada pelo FBI para desvendar casos.

O jogo é bom, é bem feito, traz rostos famosos pro mundo dos games, traz um cooperativo interessante e uma boa história, porém, além da jogabilidade não agradar tanto assim os jogadores, o jogo não é nada mais que mais um blockbuster caro no meio de uma fileira de jogos mais simples, com orçamentos mais baixos, porém que divertem muito mais. A sacada de mixar cinema e jogos sempre foi uma boa ação, mas não significa que graaaandes atores estando lá, que vai vender mais e que isso justifica o custo de produção.

No fim das contas, o jogo merece sim ser jogado. A experiência é válida e a produção também, mas o título ficou ali, como mais um título de locadora enfileirado entre tantos outros que podem ser até mesmo mais divertidos.

2. Enter the Matrix


Valor estimado de produção: $30.000.000,00

Em 1999 os irmãos Wachowski mostraram ao mundo a revolução dos efeitos especiais e trouxeram um dos melhores filmes de ação de todos os tempos para os fãs do cinema e do gênero, e é claro que se era possível fazer aquilo com um filme, porquê não com um jogo?

Pelos anos seguintes, os fãs de vídeo game ficaram ansiosos esperando por alguma notícia de uma game baseado no filme, ainda mais depois do mundo ver o bullet time de Max Payne, em 2002. E então finalmente o jogo foi anunciado para 2003, porém, os produtores tentaram fazer algo extremamente inovador para a época.

Ao produzir o game, a Shiny Entertaiment – responsável pelo projeto – lançou o jogo simultaneamente com o segundo filme da série, Matrix Reloaded, como um spinf off que rolava entre o filme para esclarecer muitos pontos do universo da franquia, porém o que os jogadores esperavam era parar balas, voar e descer o cacete no agente Smith usando golpes de 1245034 artes marciais diferentes. Além disso tudo, a movimentação dos ataques eram lentos e desconexos.

Algum tempo depois os fãs da série foram agraciados com Matrix: Patch of Neo que recompensou bastante a falta de jogo com o principal personagem do filme.

1. L.A. noire


Valor estimado de produção: $50.000.000,00

Me dói bastante ter que escrever sobre este título bem aqui nesta lista, mas infelizmente é a triste verdade.
Vocês já jogaram? Já prestaram atenção na riqueza de detalhes nas expressões faciais dos personagens? É um jogo sobre observação, intuição e principalmente leitura de expressões faciais e corporais, afinal, você é um detetive, e tem que pegar as mentiras ali, no cara-a-cara, como um grande jogo de Poker.

Ambientado em uma sombria Los Angeles dos anos 40, o jogo contou com atuações dignas de premiação dos envolvidos, para trazer aos personagens a vividez facial quando falam a verdade, mentem ou são irônicos.

Poxa, o jogo é excelente e garante centenas de horas de dedicação e inglês para termina-lo, porém quando um SandBox vem da Rockstar, nós sempre esperamos algo com muita ação, muito tiroteiro e qualquer outra coisa “GTA Like”. Até mesmo a mecânica era muito diferente, ela era justificavelmente mais dura, afinal o lance do jogo não era a movimentação propriamente dita, e sim mais a realidade, e isso funcionou para quem queria algo dessa forma, como eu. Porém não era o que muitos esperavam, e o jogo não foi aquilo tudo quanto o mundo achou (pra mim foi).

Ainda assim, se você quer participar de um jogo a la “China Town” de Polanski, e manja bem do inglês, vai por mim, a experiência será única!



E assim encerramos nossa digníssima lista de rombos comerciais de empresas dos games. Se tem alguma opinião, ou sabe de mais histórias da industria, não deixe de comentar abaixo.

Até a proxima!

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