Diretor do novo “Jurassic Park” revela detalhes do filme

Comentarios

“Jurassic World” o novo filme da série iniciada por “Jurassic Park” está com estreia marcada lá fora para 12 de junho do ano que vem. Apesar de ser incerto se o filme vai ser bom ou não, em uma coisa podemos todos concordar: mais filmes sobre pessoas sendo perseguidas por dinossauros assassinos são sempre uma coisa positiva de se ter em nossas vidas.

Para quem está ansioso ou quer saber mais sobre o novo projeto, recentemente o diretor Colin Treverrow concedeu uma entrevista para o site Slash Film, em que revela alguns detalhes do enredo e da produção. Eu traduzi aqui algumas das melhores partes.


Sobre o que podemos esperar da história, o diretor disse o seguinte:

“’Jurassic World’ se passa em um parque funcional na Isla Nublar. Ele recebe mais de 20.000 visitantes todos os dias e você chega lá de balsa pela Costa Rica. Ele tem elementos de reserva natural, safári, zoológico e parque de diversões. Tem um resort de luxo com hotéis, restaurantes, vida noturna e até um campo de golfe. E tem dinossauros. De verdade. Você pode chegar mais perto do que pensava ser possível. É a concretização do sonho de John Hammond e eu acho que você gostaria de ir para lá.”

É realmente um bom discurso de vendas. Não que eu algum dia tenha tido dúvidas, mas agora eu tenho certeza de que seria meu ponto turístico preferido, se um Parque de Dinossauros existisse de verdade.
Em seguida, o diretor fala sobre as motivações da história e sobre o que veremos de novo na produção:

“[pergunta:] Quanto tempo se passou entre o terceiro filme e como o mundo que conhecemos nestes filmes mudou, nesse tempo?

[resposta] O filme se passa vinte e dois anos depois de ‘Jurassic Park’. Quando [O ROTEIRISTA] Derek [Conolly] e eu nos sentamos para discutir o filme, nós pensamos a respeito das duas últimas décadas e conversamos sobre o que nós percebemos a respeito dela. Duas coisa se destacaram.
Uma é que dinheiro tem sido a força motriz por trás dos nossos maiores erros. Se existe a possibilidade de ganhar bilhões, ninguém vai resistir a ela, ainda que eles saibam que as coisas podem acabar em desastre.
A outra coisa é que a nossa relação com tecnologia já virou tão parte do nosso dia a dia, que nós ficamos indiferentes aos milagres científicos à nossa volta. Nós tomamos tanta coisa como garantido.
Essas duas ideias pareciam funcionar juntas. E se, apesar de desastres anteriores, eles construíssem uma nova reserva ambiental em que você pudesse ver dinossauros ao vivo e a cores… E se as pessoas já estivessem meio indiferentes a isso? Nós imaginamos um adolescente mandando mensagem para namorada, com as costas para o vidro protetor que o separa de um T-Rex. Para nós, essa imagems capturava muito o modo como o público se sente em relação ao cinema, de modo geral. Tipo, ‘Nós já vimos dinossauros de computação gráfica. O que mais você tem para mostrar?’ Ano que vem, você vai ver nossa resposta.”

Sério que eu sou a única que ainda fica empolgada com dinossauros de computação gráfica, mesmo que a gente já tenha visto antes? Dinossauros sempre são legais. Prova número 1:




Mas o diretor não nos obriga a esperar realmente até ano que vem antes de dar uma dica sobre uma das coisas que “Jurassic World” tem a mostrar de diferente:

“[pergunta] Vão ter dinossauros transgênicos ou novas espécies criadas para o filme?

[resposta] Nós esperávamos que o público descobrisse isso por conta própria, mas sim, vai ter um dinossauro novo criado pelos geneticistas do parque. As falhas na sua sequência de DNA são preenchidas com o código genético de outras espécies, da mesma forma que o genoma nos outros filmes foi completado com DNA de sapos. Essa criação existe por conta de uma ordem corporativa – eles querem algo maior, mais barulhento, com mais dentes. E é o que eles ganham.
Eu sei que a ideia de um dinossauro modificado deixa vários fãs preocupados, e eu entendo. Mas nós não estamos fazendo nada que [o escritor do livro que originou os filmes, Michael Crichton] não tenha sugerido nos seus trabalhos. Esse animal não é uma aberração mutante. Ele não tem uma cabeça de cobra ou tentáculos de polvo. É um dinossauro, criado da mesma forma que os outros, mas com a genética elevada a outro nível. Para mim, é uma evolução natural da tecnologia apresentada no primeiro filme. Pode parecer loucura, mas a maioria dos meus filmes preferidos parecem loucos quando você os descreve numa única frase.”

Parece relativamente promissor. Pessoalmente, eu mal posso esperar para ver o filme mostrando um dinossauro feito mais assustador por ordem de empresários ironicamente devorando esses mesmos empresários.

É uma pena que ainda falte mais de um ano até o lançamento do filme.

Fonte: Blogs POP

#Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

0 comentários:

Postar um comentário